terça-feira, 30 de abril de 2013

Não se afogue.

Passou a viver num mundo de sonhos, perdido em seus próprios braços, de quê? De aço. Enclausurado em seu abraço eterno, perdido em seu mundo de sonhos. Não o julgue, não o queira, não o abrace. Olhe-o, encare-o, sinta-o, inveje-o, mas apenas isso. Não se aproxime, não o cheiro ou beije. Apenas observe-o, afogado em seus próprios sonhos, em sua própria euforia, euforia. Sorrisos, delicie-se com os dele, aprenda com ele a sorrir, pois com o seu sorriso, sorrirá também, mas nada mais. Não se engane, não se perca, não se esqueça, apenas um mundo de sonhos. Não fique fascinado demais e se afogue em sonhos de outrem, não se afogue.

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