Seu corpo inteiro estava dolorido, uma dor mais profunda do que ele poderia imaginar. Todo seu ser transpirava sentimentos tristes, culpa, raiva, solidão, insatisfação, ciúmes, sofrimento.
Culpava a si mesmo por não ter tido a coragem necessária para se expor por um momento, um simples momento em que precisava deixar o escudo cair, para salvar-se, manter-se novamente seguro dentro da barreira.
Agora encontrava-se parado junto a lareira, observando a chama, sofrendo com seus tolos pesares, nada mais adequado para um simples néscio.
A mudança havia passado, havia escapado, pôde enxergá-la no ar, como uma leve névoa, cheia de cores, esvair-se deixando suas cores no ar, azul, verde, lilás, rosa... Eram tantas cores que poderia acreditar que no fim fora apenas branca.
A mudança havia passado, havia escapado, pôde enxergá-la no ar, como uma leve névoa, cheia de cores, esvair-se deixando suas cores no ar, azul, verde, lilás, rosa... Eram tantas cores que poderia acreditar que no fim fora apenas branca.