Vou rasgar-lhe a pele, nervo por nevo serão expostos.
Terei em minhas mãos o teu sangue, mas não mais haverão as aparências e pele acobertando tua alma. Quero ver-te verdadeiramente, unicamente.
Olhar diretamente em sua alma e enamorar-me de ti, inundar-me de ti.
Mas não quero devorar-lhe e sei que faria isto se algum sentimento em mim florescesse.
Então terei de fugir de ti por tua segurança, sou uma criatura egocêntrica demais para contentar-me com pouco, e tornou-se absolutamente insuportável não poder apoderar-me de ti.
Não por sentimento algum, apenas por egoísmo. Quero ter em minhas mãos o pássaro que voa livremente apenas para tê-lo, sem motivo absoluto. Apenas quero o que é puro, para manchá-lo.