domingo, 8 de fevereiro de 2009

O começo.

Era quase meia-noite, quando encharcado pela chuva, que caía naquela noite de verão londrino, entra de maneira brusca Peter, na casa de seu velho amigo Joseph. Que se encontrava encostado em sua poltrona em frente a gigantesca lareira, com seus sinuosos detalhes a ouro e mármore.
Parecia insignificante a presença de Peter naquele lugar, Joseph mal o olhara, significava, se certa forma, que ignorava seu amigo por algum motivo do qual não queria tratar.
_Então realmente veio? Não acreditara na minha palavra Peter?_ disse Joseph, rompendo o constrangedor silêncio que pairava sobre a sala. Era um rapaz de pouca idade, com cabelos ruivos e crespos, olhos cor de avelã, com uma incomum beleza e elegancia. _ O que lhe foi dito?
_Não queria acreditar, mas a maestria de todo esse acaso teima em entregar-te. _ respondeu Peter, com seus cabelos cor de ébano, que caiam lisos até os ombros, encharcados, fiseram contrate com sua pele translúcida. Grandes gotas de água deslizavam por seu lindo rosto, contornando seu nariz e lábios. Seus olhos normalmente tão verdes pareciam escurecer a cada palavra pronunciada no aposento luxuoso.
_Então é somente isso que diz? Não tem mais aquela sua antiga íngua e atrevimento que tanto me agradavam e pertubavam meu caro amigo?
_Acho que minhas palavras se perderam, como tudo que me cerca, pela primeira vez, fico sem ter o que dizer. Isso é lamentável, pois necessitava muito de minha íngua nesse momento, porém... Sabe o que faço aqui, não?
_É claro que sei. Mas da mesma maneira temo por nossa amizade. _ finalmente olhando o amigo, Joseph observa a pequena poça que se forma no belo carpete. _ É melhor secar-se.
_Teme por nossa amizade? Então tudo o que escutei não foram apenas boatos precipitados e tolos. Você realmente o ocultou de mim? _ a sua voz tornáva-se cada vez mais áspera e desesperada. E analisando sua roupa, viu que Joseph tinha razão. _ Certamente, é razoável eu me secar. _ ao termino da afirmação, sentia-se estranhamente nervoso. Preso em sua grande confusão.

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