terça-feira, 4 de maio de 2010

Teus caminhos.

Pés cansados, olhos esbugalhados e garganta seca.
Talvez pela falta de tempo e idéias que o fizeram passar pelo caminho mais longo e árduo.
Chegara esgotado em seu suposto abrigo desprovido de toda sensação de tato, acabara-se toda a energia corporal e mediante a isto esgotado e sedento.
Sedento por tantas coisas que nada poderia alcançar, ao desconfiar da verdade, novamente o labirinto da perdição se pôs a sua frente e dessa vez não havia nada, alguém ou algo que o pudessem parar ou atrasar sua passagem.
Voltara a sua mente momentos passados e belos, triste, incontáveis.
Pessoas passaram diante de teus olhos, as que foram, todas elas, especiais e suas antigas salvações. Descobrira agora a verdade da qual tanto tentara fugir. A sinceridade de seus pensamentos e conclusões assustavam-no, estavam fora de seu controle.
Seu próprio corpo, movido por seu cérebro estava incontrolável.
Não mais eram seus, nem as pessoas, nem as lembranças, nem seus pensamentos nem ao menos seu corpo. Descobrira que nada mais o pertencia ou talvez jamais o pertenceu, arruinou-se por si só, iludiu-se.

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